Aqui está mais um título que não surpreende estar a percorrer todos os festivais do fantástico. Primeiro por ser de Kim Jee-Woon, galardoado realizador de "A Quiet Family", "A Tale of Two Sisters" e "The Good, the Bad, the Weird". Depois tem como herói Lee Byung.Hun, actor recorrente de Jee-Woon que também vai dando os primeiros passos no cinema americano (Storm Shadow em "G.I.Joe Rise of Cobra"). E finalmente como vilão tem Choi Min-Sik que além de ter sido a estrela de vários filmes passados no Fantas como "Shiri", "A Quiet Family" e "Happy End", é também o protagonista dos dois últimos capítulos da trilogia da vingança de Park Chan-Wook. Estamos a falar do senhor "Oldboy"!
A distinção que fiz no começo entre herói e vilão não faz muito sentido. Aqui todos são maus e ninguém é bom. A história começa com uma mulher num carro que aguarda o reboque. O condutor de um autocarro escolar oferece ajuda, mas ela recusa e faz muito bem porque aqui está Kyung-chul, o nosso primeiro vilão. Será talvez dos psicopatas mais perversos que o cinema já criou. Não entrarei em detalhes para não estragar o apetite. Após mais um homicídio hediondo, Soo-hyeon, um super-agente da polícia que por acaso estava noivo da vítima, vai dar início a uma caça ao homem. A sua missão não é capturar o criminoso nem levá-lo a julgamento. Deseja simplesmente fazê-lo sofrer. Se um era sádico este é pior. O confronto entre ambos causará mortes e destruição sem paralelo e pelo caminho ainda se vão cruzar com outros tão maus como eles.
Da primeira vez que assisti ao filme não simpatizei com ele. Reconheci-lhe o potencial para fazer furor entre os fãs do género, mas faltava nexo aos acontecimentos. Da segunda vez esse detalhe passou-me ao lado. Sabendo que apenas podia esperar violência gratuita e grandes doses de psicopatia, o filme parecia cumprir exactamente aquilo a que se propunha. Além de estar belissimamente bem feito é um exercício que desafia os limites morais do espectador. Não é para pessoas sensíveis, mas imagino que quem leu até aqui não o deve ser. Quem aguenta ver litros de sangue derramados, ossos partidos com as mãos, desmembramentos, canibalismo e violações, isto tudo alternado com pequenas doses de humor, vai com certeza desfrutar deste duelo de titãs.
De referir ainda que foi o filme mais premiado no Fantasporto com o Prémio de Melhor Realizador na competição do fantástico, o de Melhor Filme no Orient Express e especialmente com o Prémio da Blogosfera.
A distinção que fiz no começo entre herói e vilão não faz muito sentido. Aqui todos são maus e ninguém é bom. A história começa com uma mulher num carro que aguarda o reboque. O condutor de um autocarro escolar oferece ajuda, mas ela recusa e faz muito bem porque aqui está Kyung-chul, o nosso primeiro vilão. Será talvez dos psicopatas mais perversos que o cinema já criou. Não entrarei em detalhes para não estragar o apetite. Após mais um homicídio hediondo, Soo-hyeon, um super-agente da polícia que por acaso estava noivo da vítima, vai dar início a uma caça ao homem. A sua missão não é capturar o criminoso nem levá-lo a julgamento. Deseja simplesmente fazê-lo sofrer. Se um era sádico este é pior. O confronto entre ambos causará mortes e destruição sem paralelo e pelo caminho ainda se vão cruzar com outros tão maus como eles.
Da primeira vez que assisti ao filme não simpatizei com ele. Reconheci-lhe o potencial para fazer furor entre os fãs do género, mas faltava nexo aos acontecimentos. Da segunda vez esse detalhe passou-me ao lado. Sabendo que apenas podia esperar violência gratuita e grandes doses de psicopatia, o filme parecia cumprir exactamente aquilo a que se propunha. Além de estar belissimamente bem feito é um exercício que desafia os limites morais do espectador. Não é para pessoas sensíveis, mas imagino que quem leu até aqui não o deve ser. Quem aguenta ver litros de sangue derramados, ossos partidos com as mãos, desmembramentos, canibalismo e violações, isto tudo alternado com pequenas doses de humor, vai com certeza desfrutar deste duelo de titãs.
De referir ainda que foi o filme mais premiado no Fantasporto com o Prémio de Melhor Realizador na competição do fantástico, o de Melhor Filme no Orient Express e especialmente com o Prémio da Blogosfera.
Título Original: "Akmareul boatda" (Coreia do Sul, 2010) Realização: Kim Jee-woon Argumento: Park Hoon-jung Intérpretes: Lee Byung-hun, Choi Min-sik, Música: Mowg Fotografia: Mogae Lee Género: Crime, Drama, Terror, Thriller Duração: 141 min. Sítio Oficial: http://www.isawthedevilmovie.com/ |
2 comentários:
Fabuloso filme este I saw the Devil.
Impressionante e bastante violento.
O senhor OldBoy têm um "papelaço" :)
É bom é. Conseguem pegar numa vendetta clássica e dar-lhe a volta de tal modo que saiu um filme original.
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