Quando se trata de viajar no tempo só há uma forma e é com estilo. Enquanto uns optam pelo clássico DeLorean há quem prefira um meio menos convencional e use a cabine telefónica. Quem? Bill e Ted, claro.
Uma década antes de “Matrix” Keanu Reeves é visitado por um homem de óculos escuros e sobretudo que o convoca para salvar a Humanidade. Mas não irá sozinho, com ele vai também Alex Winter. São Ted e Bill respectivamente. Eles são os Wild Stallyns e são a única esperança de futuro para o Universo. Bill e Ted são dois jovens com gosto pela música e pouco jeito para a escola. Também não são brilhantes na música, mas enquanto para a arte lhes sobram dedicação e sonhos, para a disciplina de História isso não chega. Rufus, um homem vindo do futuro diz que eles não podem reprovar a História porque isso os iria separar. O mundo precisa dos Wild Stallyns e por isso empresta-lhes uma cabine que viaja no tempo, para que aprendam o passado e todos tenhamos futuro. Só que eles interpretam de outra forma a finalidade da máquina e começam a trazer as grandes figuras do passado para os anos 80. Se o Universo não tiver futuro a culpa é destes dois.
Alerta de parcialidade! Este VHS foi dos que mais vezes passou na minha televisão na época em que só havia dois canais e nada para ver. Não diria que o via semanalmente, mas não andaria longe disso. O que vai ser dito é com base num visionamento feito no mês passado, mas, após duas décadas de relacionamento, admito que estarei parcialmente cego aos defeitos.
Se Napoleão estivesse na vila de San Dumas, California, nos anos 80 aonde iria? Ao parque aquático Waterloo, claro! O que pensaria Beethoven dos instrumentos eléctricos? E Genghis Khan dos utensílios desportivos? Teria Freud sorte com as raparigas? Estes e muitos outros nomes da nossa cultura colectiva estarão reunidos numa localidade que já por si é fora do normal e vão ser guiados por dois estudantes repreensíveis vindos de famílias disfuncionais.
É um filme que não respeita nenhuma convenção, tem os diálogos assentes no calão de uma geração e os paradoxos temporais, quando começam a ser usados, são-no até ao limite. Não serve para aprender História. Não é uma referência ao nível comportamental. Nunca tenta ser um grande filme e por isso mesmo é que é um dos mais importantes títulos da década dourada do cinema fantástico. Tem uma concentração de ideias geniais por frame que não se consegue encontrar nem com muitos filmes juntos. Se para as reunir num filme era preciso cortar no resto, assim se fez. É por isso mesmo que consegue escapar a todas as críticas (e televisões) e permanece nas colecções dos cinéfilos para sempre. Tentaram imitar em "Dude, Where’s My Car?", mas o original é sempre especial. Party on dudes!
PS: Quanto ao que o futuro nos reserva, só a sequela dirá.
Uma década antes de “Matrix” Keanu Reeves é visitado por um homem de óculos escuros e sobretudo que o convoca para salvar a Humanidade. Mas não irá sozinho, com ele vai também Alex Winter. São Ted e Bill respectivamente. Eles são os Wild Stallyns e são a única esperança de futuro para o Universo. Bill e Ted são dois jovens com gosto pela música e pouco jeito para a escola. Também não são brilhantes na música, mas enquanto para a arte lhes sobram dedicação e sonhos, para a disciplina de História isso não chega. Rufus, um homem vindo do futuro diz que eles não podem reprovar a História porque isso os iria separar. O mundo precisa dos Wild Stallyns e por isso empresta-lhes uma cabine que viaja no tempo, para que aprendam o passado e todos tenhamos futuro. Só que eles interpretam de outra forma a finalidade da máquina e começam a trazer as grandes figuras do passado para os anos 80. Se o Universo não tiver futuro a culpa é destes dois.
Alerta de parcialidade! Este VHS foi dos que mais vezes passou na minha televisão na época em que só havia dois canais e nada para ver. Não diria que o via semanalmente, mas não andaria longe disso. O que vai ser dito é com base num visionamento feito no mês passado, mas, após duas décadas de relacionamento, admito que estarei parcialmente cego aos defeitos.
Se Napoleão estivesse na vila de San Dumas, California, nos anos 80 aonde iria? Ao parque aquático Waterloo, claro! O que pensaria Beethoven dos instrumentos eléctricos? E Genghis Khan dos utensílios desportivos? Teria Freud sorte com as raparigas? Estes e muitos outros nomes da nossa cultura colectiva estarão reunidos numa localidade que já por si é fora do normal e vão ser guiados por dois estudantes repreensíveis vindos de famílias disfuncionais.
É um filme que não respeita nenhuma convenção, tem os diálogos assentes no calão de uma geração e os paradoxos temporais, quando começam a ser usados, são-no até ao limite. Não serve para aprender História. Não é uma referência ao nível comportamental. Nunca tenta ser um grande filme e por isso mesmo é que é um dos mais importantes títulos da década dourada do cinema fantástico. Tem uma concentração de ideias geniais por frame que não se consegue encontrar nem com muitos filmes juntos. Se para as reunir num filme era preciso cortar no resto, assim se fez. É por isso mesmo que consegue escapar a todas as críticas (e televisões) e permanece nas colecções dos cinéfilos para sempre. Tentaram imitar em "Dude, Where’s My Car?", mas o original é sempre especial. Party on dudes!
PS: Quanto ao que o futuro nos reserva, só a sequela dirá.
Título Original: "Bill and Ted's Excellent Adventure" (EUA, 1989) Realização: Stephen Herek Argumento: Chris Matheson, Ed Solomon Intérpretes: Keanu Reeves, Alex Winter, George Carlin Música: David Newman Fotografia: Tim Suhrstedt Género: Aventura, Comédia, Ficção-Científica Duração: 90 min. Sítio Oficial: http://www.billandted.org/ |
2 comentários:
Não seria tão excessiva na aprecição de Bill e Ted mas vê-se bem. É divertido, não é pretencioso e é sempre engraçado (re)ver o jovem Keanu, pré-sucesso mundial.
um clasico q ficara na historia! baita filme!
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