1 de maio de 2011

Especial Woody Allen

Woody Allen: I don't want to achieve immortality through my work. I want to achieve it by not dying.

A 1 de Dezembro de 1935 nasceu em Brooklyn o nova-iorquino mais famoso de todos os tempos. Mesmo que não tivesse nascido na cidade todos o associariam imediatamente à mesma pelas constantes declarações de amor que lhe faz. Falo obviamente de Allen Konigsberg, conhecido pelo nome de Woody Allen, um cineasta ímpar que levou Manhattan a ecrãs de todo o mundo.



A carreira profissional do humorista começou precisamente pelo humor simples e directo que ainda hoje o caracteriza. Aos quinze anos escrevia frases humorísticas para um jornal e conseguia várias centenas todos os dias. Depressa adaptou o seu estilo de forma a escrever para talk shows, mas sentia que as piadas era desperdiçadas e por isso os agentes (os agora referidos como produtores Charles Joffe e Jack Rollins) sugeriram que as lesse ele próprio. O receio inicial desvaneceu-se depressa e na mudança de década (anos 50 para 60) surgiu uma nova estrela da stand-up comedy nos palcos.



Estando essa carreira sólida, foi convidado a escrever um filme chamado “What’s New Pussycat?” para Warren Beatty. O problema foi que também o convidaram a aparecer no filme e por isso as piadas boas foram sendo deslocadas do protagonista para o cada vez menos secundário Victor. Beatty acabou por desistir desse formato, entrou Peter O’Toole para o papel e outro Peter, Sellers, exigiu o protagonismo humorístico de volta. Foi uma sorte para o mundo pois a partir desse momento Allen decidiu que assim que possível não aceitaria ordens de ninguém. Se ia ser actor também seria argumentista e realizador.

A melhor forma de relatar uma carreira tão fértil e variada é através dos filmes, por isso com este especial Woody Allen serão publicadas cronologicamente ordenadas as críticas em falta a todos os filmes em que ele participou. Até lá podem rever Bergman, Fellini e irmãos Marx porque as referências vão ser muito frequentes. Prontos?

2 comentários:

DiogoF. disse...

Desculpa, nunca mais tive tempo para escrever um texto decente. Mas ficarei a acompanhar ;)

Nuno disse...

Também ainda só escrevi 56% dos textos. Acho mais seguro só publicar um por dia porque se forem dois de cada vez ainda fico sem textos a meio:)