Foi uma pergunta que se ouviu bastantes vezes em Cannes. O Instituto do Vinho do Porto anunciou estar pelo segundo ano a promover o emblemático produto nacional no Festival de Cannes. A comitiva portuguesa que o ouviu pelas notícias antes de partir referiu-o a muitos conhecidos de vários países. Espero que eles o tenham esquecido porque senão provaram apenas o sabor da desilusão. Eu e muitos outros não conseguimos descobrir onde estavam.
Mais um ano passou sem que se concretizasse o desejo de recordar a pátria em solo estrangeiro. No meu caso não foi tão grave porque não gosto dos produtos patrocinadores do festival e levei algumas bebidas nacionais, mas nem todos tiveram essa presença de espírito ao fazer a mala.
Não encontrar o IVP num ano foi mau, não encontrar dois anos seria incompetência. Na quarta-feira perdi a vergonha e em tom de brincadeira perguntei no pavilhão da Associação dos Produtores de Cinema - teoricamente ponto de encontro dos enviados lusos - se haveria algumas sobras de vinhos para festejar a garantida vitória nacional na Europa do futebol. Fiquei a saber quem torcia por cada equipa e que ninguém sabia do vinho.
Não seria oportuno e inteligente que os portugueses ou pelo menos essa "embaixada cinematográfica" montada pela APC soubessem onde estão os compatriotas? Se me perguntassem pela Alfama Filmes no Marché ou pelo pavilhão nacional na Village eu saberia levá-los lá de olhos fechados. Ao vinho nem usando o olfacto cheguei. Não imagino o tamanho do stand montado para não caber no pavilhão nacional. Seria uma inteligente divisão de custos e de promoção recíproca.
Vou esperar para ver os resultados dessa feira de vinhos. Se dispensou divulgação gratuita é porque tinha interessados acima das possibilidades de apresentação.
Mais um ano passou sem que se concretizasse o desejo de recordar a pátria em solo estrangeiro. No meu caso não foi tão grave porque não gosto dos produtos patrocinadores do festival e levei algumas bebidas nacionais, mas nem todos tiveram essa presença de espírito ao fazer a mala.
Não encontrar o IVP num ano foi mau, não encontrar dois anos seria incompetência. Na quarta-feira perdi a vergonha e em tom de brincadeira perguntei no pavilhão da Associação dos Produtores de Cinema - teoricamente ponto de encontro dos enviados lusos - se haveria algumas sobras de vinhos para festejar a garantida vitória nacional na Europa do futebol. Fiquei a saber quem torcia por cada equipa e que ninguém sabia do vinho.
Não seria oportuno e inteligente que os portugueses ou pelo menos essa "embaixada cinematográfica" montada pela APC soubessem onde estão os compatriotas? Se me perguntassem pela Alfama Filmes no Marché ou pelo pavilhão nacional na Village eu saberia levá-los lá de olhos fechados. Ao vinho nem usando o olfacto cheguei. Não imagino o tamanho do stand montado para não caber no pavilhão nacional. Seria uma inteligente divisão de custos e de promoção recíproca.
Vou esperar para ver os resultados dessa feira de vinhos. Se dispensou divulgação gratuita é porque tinha interessados acima das possibilidades de apresentação.
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