Frase dita pelo homem que viria a ganhar o Oscar de melhor filme, argumento e realizador: "What's with all these awards? They're always giving out awards. Best Fascist Dictator: Adolf Hitler."
![Annie Hall](https://lh3.googleusercontent.com/blogger_img_proxy/AEn0k_tH1hyNsLZn6D8zawZy8Fl2RYxSBHpOfVCt1jrS_cF1OzTGBsMb1W-58aljd1dB0Ahxm7gO6SVZAUirci4M0Ne6Up4KQAlb27mOpDoXh6qSEL9oreblxwiwpxit0NVNn8WM729yY3AN2LHUlojmTQ=s0-d)
"Annie Hall" foi o filme que imortalizou Allen e Keaton. No meio de uma carreira preenchida como poucas, destacar um filme acima de outros é ridículo. Em "Annie Hall" há uma nova história de amor entre estes dois actores. A relação oficial terminou nos tempos de "Play It Again, Sam", mas Keaton ainda era das musas favoritas de Allen e entrou num total de oito filmes do cineasta.
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Aqui temos uma relação diferente de todas as que já foram interpretadas por eles. Woody interpreta um cinéfilo de bom gosto. Diane é uma pretendente a cantora muito espontânea. Conhecem-se num jogo de ténis e depressa a relação de amizade é trocada por algo mais sério. O casal incompatível irá enfrentar todos os desafios de não terem sido feitos um para o outro numa tentativa desesperada de mostrar que são.
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O que tem de diferente este romance? A subtileza com que Alvy consegue um beijo merece um gigantesco aplauso. É uma perfeita combinação de auto-estima, confiança e descaramento. E na fila de cinema há um momento simplesmente perfeito, uma resposta que milhões de outros gostariam de ter conseguido aplicar tão convincentemente. Os momentos a dois, enfrentando lagostas ou aranhas fazem parte da magia real de ser um casal, ou um ex-casal. E aqui também se fala de abandonar o conforto de uma cidade para se ir em busca do amor. Porque o maior amor de Allen é a cidade e nada mais importa. Quanto à indústria da Costa Oeste diz apenas "That's because they don't throw their garbage away, they turn it into television shows."
![Annie Hall](https://lh3.googleusercontent.com/blogger_img_proxy/AEn0k_uRsh6-DHBi1mV0giVRwBULNjCtNl6HBkBExvNKCD2IXYeMI-ztwe1lr8rWe0muB3LKT1je4SDFKBbq5Em1jOiSbDaX_-9Am6vM_ZTgBV-PbUaQCdznpIbuQ5WT7M2so2nSKysYAKqHkyS_Fx0jvA=s0-d)
No fundo é mais um daqueles filmes de retalhos que Allen faz tão bem, mas onde a história principal é enternecedora e as pequenas histórias são sublimes. "Annie Hall" é um filme que ao primeiro visionamento pode não impressionar, considerando todo o deslumbramento causado. Mas Annie e os seus "la di da" vão entrando de forma subtil no imaginário e, no meio de tantos filmes, é dos que causa melhores lembranças, ao contrário de outros cujo visionamento é uma experiência muito agradável, mas dias depois não se recorda nem se distingue no meio da vasta cinematografia com temática similar. É do mais autobiográfico que alguém já fez e extremamente honesto, contra tudo e todos.
"Annie Hall" foi o filme que imortalizou Allen e Keaton. No meio de uma carreira preenchida como poucas, destacar um filme acima de outros é ridículo. Em "Annie Hall" há uma nova história de amor entre estes dois actores. A relação oficial terminou nos tempos de "Play It Again, Sam", mas Keaton ainda era das musas favoritas de Allen e entrou num total de oito filmes do cineasta.
Aqui temos uma relação diferente de todas as que já foram interpretadas por eles. Woody interpreta um cinéfilo de bom gosto. Diane é uma pretendente a cantora muito espontânea. Conhecem-se num jogo de ténis e depressa a relação de amizade é trocada por algo mais sério. O casal incompatível irá enfrentar todos os desafios de não terem sido feitos um para o outro numa tentativa desesperada de mostrar que são.
O que tem de diferente este romance? A subtileza com que Alvy consegue um beijo merece um gigantesco aplauso. É uma perfeita combinação de auto-estima, confiança e descaramento. E na fila de cinema há um momento simplesmente perfeito, uma resposta que milhões de outros gostariam de ter conseguido aplicar tão convincentemente. Os momentos a dois, enfrentando lagostas ou aranhas fazem parte da magia real de ser um casal, ou um ex-casal. E aqui também se fala de abandonar o conforto de uma cidade para se ir em busca do amor. Porque o maior amor de Allen é a cidade e nada mais importa. Quanto à indústria da Costa Oeste diz apenas "That's because they don't throw their garbage away, they turn it into television shows."
No fundo é mais um daqueles filmes de retalhos que Allen faz tão bem, mas onde a história principal é enternecedora e as pequenas histórias são sublimes. "Annie Hall" é um filme que ao primeiro visionamento pode não impressionar, considerando todo o deslumbramento causado. Mas Annie e os seus "la di da" vão entrando de forma subtil no imaginário e, no meio de tantos filmes, é dos que causa melhores lembranças, ao contrário de outros cujo visionamento é uma experiência muito agradável, mas dias depois não se recorda nem se distingue no meio da vasta cinematografia com temática similar. É do mais autobiográfico que alguém já fez e extremamente honesto, contra tudo e todos.
Título Original: "Annie Hall" (EUA, 1977) Realização: Woody Allen Argumento: Woody Allen, Marshall Brickman Intérpretes: Woody Allen, Diane Keaton, Tony Roberts Fotografia: Gordon Willis Género: Comédia, Drama, Romance Duração: 93 min. Sítio Oficial: http://www.mgm.com/view/Movie/76/Annie-Hall/ |
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