Os anos 80 foram abundantes em fantástico. Um sub-género que resultou bastante bem foi o cruzamento de ambientes medievais e ficção-científica e entre esses um que marcou especialmente foi "Krull".
O planeta Krull foi invadido por uma espécie hostil. Num esforço desesperado de combater o invasor os reis das duas nações abdicam dos seus reinos a favor dos filhos que se deverão casar. Durante a cerimónia os slayers atacam o castelo e raptam a princesa. O príncipe terá de concentrar as forças do planeta, o que inclui recorrer a personagens míticas e objectos mágicos para expulsar os invasores, recuperar a miúda e ser feliz para sempre.
Há quase duas formas de ver o filme. Por um lado tem a componente medieval e de fantasia, onde se cruzam criaturas gigantescas e imaginárias. Aqui há muitas aventuras e combates através de diversas paisagens. Segundo um mito urbano este até seria o primeiro filme de uma colecção Dungeons and Dragons, apesar de oficialmente nunca ter pedido para usar esse título. Por outro lado há a parte alienígena. Os guerreiros são humanóides, mas o seu líder é uma besta sem forma fixa. A fortaleza móvel em que viajam é um labirinto espacial e visual de onde a princesa tenta inutilmente escapar. O príncipe não tem melhor sorte pois nem o mini-exército que forma parece capaz de resistir às armadilhas do inimigo e vão tombando um a um. Quanto às actuações a princesa (Lysette Anthony) que começa dinâmica e arrojada, revela-se mais uma boneca de porcelana que aguarda na torre pelo seu salvador. Em oposição o príncipe convencido (Ken Marshall) vai ganhando humildade e sentido de responsabilidade. Não havendo grandes actuações o melhor será ver o desempenho de uns jovens Liam Neeson e Robbie Coltrane como parte do grupo de ladrões.
Com quase trinta anos passados, este clássico já não é visto com o mesmo encanto. Os efeitos especiais ora são muito bons ou muito maus, e a história que desbravou caminho para muitos outros filmes nesta onda foi superada diversas vezes ao longo dos anos. O ciclope e a teia de aranha gigante não são convincentes, mas as ideias por trás desses seres eram boas se bem que demasiado sérias e mesmo obscuras para um filme que apontava para um público juvenil. Não fosse o medo de afugentar o público-alvo e talvez tivesse saído algo melhor desses dois.
As semelhanças com "Star Wars", o fenómeno do século, são imensas, mas é no entanto uma produção britânica de topo para a época (produção Broccoli) com uma grande banda sonora por James Horner ("Star Trek: The Wrath of Khan", "Braveheart", "Titanic"). Poderá não conquistar novos fãs, mas muitos dos antigos de certeza que vão remexer nas VHS à procura deste título para o rever novamente.
O planeta Krull foi invadido por uma espécie hostil. Num esforço desesperado de combater o invasor os reis das duas nações abdicam dos seus reinos a favor dos filhos que se deverão casar. Durante a cerimónia os slayers atacam o castelo e raptam a princesa. O príncipe terá de concentrar as forças do planeta, o que inclui recorrer a personagens míticas e objectos mágicos para expulsar os invasores, recuperar a miúda e ser feliz para sempre.
Há quase duas formas de ver o filme. Por um lado tem a componente medieval e de fantasia, onde se cruzam criaturas gigantescas e imaginárias. Aqui há muitas aventuras e combates através de diversas paisagens. Segundo um mito urbano este até seria o primeiro filme de uma colecção Dungeons and Dragons, apesar de oficialmente nunca ter pedido para usar esse título. Por outro lado há a parte alienígena. Os guerreiros são humanóides, mas o seu líder é uma besta sem forma fixa. A fortaleza móvel em que viajam é um labirinto espacial e visual de onde a princesa tenta inutilmente escapar. O príncipe não tem melhor sorte pois nem o mini-exército que forma parece capaz de resistir às armadilhas do inimigo e vão tombando um a um. Quanto às actuações a princesa (Lysette Anthony) que começa dinâmica e arrojada, revela-se mais uma boneca de porcelana que aguarda na torre pelo seu salvador. Em oposição o príncipe convencido (Ken Marshall) vai ganhando humildade e sentido de responsabilidade. Não havendo grandes actuações o melhor será ver o desempenho de uns jovens Liam Neeson e Robbie Coltrane como parte do grupo de ladrões.
Com quase trinta anos passados, este clássico já não é visto com o mesmo encanto. Os efeitos especiais ora são muito bons ou muito maus, e a história que desbravou caminho para muitos outros filmes nesta onda foi superada diversas vezes ao longo dos anos. O ciclope e a teia de aranha gigante não são convincentes, mas as ideias por trás desses seres eram boas se bem que demasiado sérias e mesmo obscuras para um filme que apontava para um público juvenil. Não fosse o medo de afugentar o público-alvo e talvez tivesse saído algo melhor desses dois.
As semelhanças com "Star Wars", o fenómeno do século, são imensas, mas é no entanto uma produção britânica de topo para a época (produção Broccoli) com uma grande banda sonora por James Horner ("Star Trek: The Wrath of Khan", "Braveheart", "Titanic"). Poderá não conquistar novos fãs, mas muitos dos antigos de certeza que vão remexer nas VHS à procura deste título para o rever novamente.
Título Original: "Krull" (Reino Unido, 1983) Realização: Peter Yates Argumento: Stanford Sherman Intérpretes: Ken Marshall, Lysette Anthony, Freddie Jones, Alun Armstrong, David Battley, Liam Neeson Música: James Horner Fotografia: Peter Suschitzky Género: Acção, Aventura, Fantasia, Ficção-Científica Duração: 121 min. |
1 comentários:
Apesar de conhecer o filme de nome há muitos anos, só o vi recentemente...e obviamente fiquei um bocado desiludido. Mas cumpre a missão de entreter e têm uma aura de nostalgia interessante.
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