Woody Allen ambicionava ser bom no que fazia. Se como realizador a sua grande referência é Bergman, como humorista é Groucho Marx. Neste primeiro filme de Allen como actor é possível compará-lo com o grande Peter Sellers. As comparações com “o maior comediante de todos os tempos” podem ser teoricamente impossíveis de fazer, mas a personagem de Sellers, apesar de ser completamente Sellers, foi escrita por Allen. O humor é compatível e logo aí se vê quanto têm em comum.
A história acompanha Michael James (Peter O’Toole), um editor de uma revista de moda que se vê constantemente rodeado e seduzido por mulheres deslumbrantes. Em vésperas de casar com a mulher que ama (Romy Schneider) vai consultar um médico para o ajudar a descobrir se foi talhado para ter uma única mulher. Só que o Dr. Fassbender (Peter Sellers) é um enorme tarado que foge da mulher (Eddra Gale) sempre que possível e está constantemente atraído por uma paciente que por sua vez está atraída por Michael. Temos ainda Victor (Woody Allen) que apesar de estar constantemente rodeado de mulheres ama Carole. Para finalizar há muitas outras mulheres que perseguem Michael.
“What’s New Pussycat” é um filme típico da época. Partindo de uma ideia que utilizaria a reputação de Warren Beatty (substituído por O’Toole), filmado no apogeu de Sellers e o humor da estrela revelação da comédia Woody Allen, tem tudo aquilo que se esperaria de um filme com Sellers e todas as mulheres que se esperaria num filme sobre um dos grandes sedutores de Hollywood. O novo elemento estava muito escondido na tela e só transparece no argumento, onde se confunde com o humor físico de Sellers. Esse humor pode parecer forçado nos nossos dias, mas na altura era como se fazia.
O filme vai mantendo o ritmo e o interesse - especialmente por todas as mulheres deslumbrantes que por lá passam (faltou ainda referir Capucine e Paula Prentiss, respectivamente como suicida e ninfomaníaca) - ao longo da primeira hora. Então o que parecia um final demasiado precoce revela ser na verdade a passagem para mais meia hora de filme com mais uma mulher de sonho, uma enorme mistura de histórias, personagens, muita confusão e enganos. Dos melhores momentos que seria possível fazer em comédia. A cena final prova que o filme além de ser divertido para quem vê, teve de ser imensamente divertido para quem o fez.
A história acompanha Michael James (Peter O’Toole), um editor de uma revista de moda que se vê constantemente rodeado e seduzido por mulheres deslumbrantes. Em vésperas de casar com a mulher que ama (Romy Schneider) vai consultar um médico para o ajudar a descobrir se foi talhado para ter uma única mulher. Só que o Dr. Fassbender (Peter Sellers) é um enorme tarado que foge da mulher (Eddra Gale) sempre que possível e está constantemente atraído por uma paciente que por sua vez está atraída por Michael. Temos ainda Victor (Woody Allen) que apesar de estar constantemente rodeado de mulheres ama Carole. Para finalizar há muitas outras mulheres que perseguem Michael.
“What’s New Pussycat” é um filme típico da época. Partindo de uma ideia que utilizaria a reputação de Warren Beatty (substituído por O’Toole), filmado no apogeu de Sellers e o humor da estrela revelação da comédia Woody Allen, tem tudo aquilo que se esperaria de um filme com Sellers e todas as mulheres que se esperaria num filme sobre um dos grandes sedutores de Hollywood. O novo elemento estava muito escondido na tela e só transparece no argumento, onde se confunde com o humor físico de Sellers. Esse humor pode parecer forçado nos nossos dias, mas na altura era como se fazia.
O filme vai mantendo o ritmo e o interesse - especialmente por todas as mulheres deslumbrantes que por lá passam (faltou ainda referir Capucine e Paula Prentiss, respectivamente como suicida e ninfomaníaca) - ao longo da primeira hora. Então o que parecia um final demasiado precoce revela ser na verdade a passagem para mais meia hora de filme com mais uma mulher de sonho, uma enorme mistura de histórias, personagens, muita confusão e enganos. Dos melhores momentos que seria possível fazer em comédia. A cena final prova que o filme além de ser divertido para quem vê, teve de ser imensamente divertido para quem o fez.
Título Original: "What's New Pussycat?" (108, 1065) Realização: Clive Donner (um segmento por Richard Talmadge) Argumento: Woody Allen Intérpretes: Peter Sellers, Peter O'Toole, Romy Schneider, Capucine, Paula Prentiss, Woody Allen, Eddra Gale, Ursula Andress Música: Burt Bacharach Fotografia: Jean Badal Género: Comédia, Romance Duração: EUA, França min. |
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