Foram precisos vinte anos para um filme de Woody Allen facturar 40 milhões de dólares. Seriam precisos quase outros tantos para esse recorde ser batido (“Match Point”). Além das sete nomeações a Oscar levou ao aparecimento de um movimento que exigia uma categoria para filmes nos prémios Pulitzer pela qualidade da escrita. Agradando igualmente a público e crítica, Allen estava novamente num pico da carreira e provava que os anos 70 não tinham sido apenas uma questão de sorte.
Hannah é o centro da história, mas uma das personagens com menos tempo de filme. Ela é simplesmente a cola que une todos os outros. Aqui o destaque vai para as suas imãs Lee e Holly, o marido Elliot e um pouco para o ex-marido Mickey. É Hannah que através dos seus jantares de Acção de Graças reúne todos e ainda sustenta financeiramente Holly para quem procura namorado. Enquanto isso Elliot está apaixonado por Lee, que namora com o anti-social Frederick. Holly por sua vez está a abrir um negócio com a amiga April a quem acusa de lhe roubar os papéis e os homens. Mickey vive num mundo à parte onde enfrenta eternos dilemas como a vida, a morte e a religião.
As histórias de Nova Iorque continuam a ser apresentadas pelo seu maior divulgador. Quem quiser conhecer a cidade dos anos 80 tem de assistir à visita guiada pelos mais emblemáticos edifícios de então, ou ás simples deambulações de Mickey (o próprio Allen) enquanto pensa na vida. A trama principal é uma emocionante história de Alliot e do seu amor proibido, uma crise de meia-idade, uma decisão demasiado difícil para ser tomada. Em paralelo em Holly há a necessidade gritante de ter sucesso, de ser alguém, e em Lee há simplesmente uma vontade de saber quem é. Finalmente há o discreto Mickey. Pode parecer ter sido acrescentado apenas porque Allen queria fazer exames médicos gratuitos, mas revela-se um dos maiores motivos de interesse no filme pela sua introspecção filosófica, religiosa e mudança abrupta de vida. Onde sobra espaço para Hannah? É um pequeno pedaço de cada uma destas vidas. É também frágil e insubstituível quer saibam quer não.
Quando Allen filma com o coração - afinal de contas cada filme em Nova Iorque é uma demonstração de amor à cidade - e escreve um argumento para os grandes actores brilharem, sai sempre um grande filme.
Hannah é o centro da história, mas uma das personagens com menos tempo de filme. Ela é simplesmente a cola que une todos os outros. Aqui o destaque vai para as suas imãs Lee e Holly, o marido Elliot e um pouco para o ex-marido Mickey. É Hannah que através dos seus jantares de Acção de Graças reúne todos e ainda sustenta financeiramente Holly para quem procura namorado. Enquanto isso Elliot está apaixonado por Lee, que namora com o anti-social Frederick. Holly por sua vez está a abrir um negócio com a amiga April a quem acusa de lhe roubar os papéis e os homens. Mickey vive num mundo à parte onde enfrenta eternos dilemas como a vida, a morte e a religião.
As histórias de Nova Iorque continuam a ser apresentadas pelo seu maior divulgador. Quem quiser conhecer a cidade dos anos 80 tem de assistir à visita guiada pelos mais emblemáticos edifícios de então, ou ás simples deambulações de Mickey (o próprio Allen) enquanto pensa na vida. A trama principal é uma emocionante história de Alliot e do seu amor proibido, uma crise de meia-idade, uma decisão demasiado difícil para ser tomada. Em paralelo em Holly há a necessidade gritante de ter sucesso, de ser alguém, e em Lee há simplesmente uma vontade de saber quem é. Finalmente há o discreto Mickey. Pode parecer ter sido acrescentado apenas porque Allen queria fazer exames médicos gratuitos, mas revela-se um dos maiores motivos de interesse no filme pela sua introspecção filosófica, religiosa e mudança abrupta de vida. Onde sobra espaço para Hannah? É um pequeno pedaço de cada uma destas vidas. É também frágil e insubstituível quer saibam quer não.
Quando Allen filma com o coração - afinal de contas cada filme em Nova Iorque é uma demonstração de amor à cidade - e escreve um argumento para os grandes actores brilharem, sai sempre um grande filme.
0 comentários:
Enviar um comentário